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Entrevista com Sonic Syndicate


Entrevista com Sonic Syndicate para Hintf Webzine por Miguel Ribeiro


  • Muito obrigada por esta entrevista, podem contar-nos como tudo começou?

  • Sonic Syndicate começaram em 2005, como banda de suporte de bandas como Soilwork e In Flames em tour. Dêmos a volta ao mundo e ao longo dos anos evoluimos para um estilo próprio. Juntei-me à banda em 2009, Robin o guitarrista e eu tivemos uma conexão perfeita musicalmente e enquanto amigos. Achámos que era importante explorar a nossa criatividade e ver se conseguiamos criar algo único para nós. Não andar na sombra de outra banda. Estamos muito perto e a divertir-nos imenso a fazê-lo.


  • Porque escolheram o nome Sonic Syndicate, significa algo especial?

  • Sonic tem relação com as ondas do som, como são omitidas e como viajam, isto é a forma como ouvirmos e entendemos a música. Syndicate é um grupo de pessoas unidas para uma missão em comum, muitas vezes em força ou rebelião. Juntos são uma definição perfeita do que queremos atingir como banda.


  • Tiveram muitas alterações no vosso alinhamento?

  • É verdade. A vida é difícil. Somos atirados em muitas direcções, apaixonamo-nos, separamo-nos. Criação e destruição. A vida é um caminho que precorremos, não um caminho pré-destinado para nós. Já vimos membros vir e ir e por vezes foi difícil e triste. Mas não me arrependo de nada, porque foi isso que nos trouxe até aqui com o Robin e o Michel, os meus irmãos, para criar e em breve lançar “Confessions”. É um mundo estranho, mas são momentos comos estes que me fazem ser agradecido por viver e continuar no caminho da música e com esta banda.


  • O que influência a vossa música e as vossas letras?

  • A vida. Mais especificamente a percepção da nossa mortalidade. Eu gostava que quem nos ouve explorasse realmente este álbum, uma vez que contém experiências de vida muito honestas nas suas letras. Mas para esta entrevista, de uma forma sucinta eu diria que a grande influência é o quanto a vida é curta e é preciso passá-la a fazer o que amamos, ser melhor, ajudar os outros ao longo do caminho, mas sem nos deixarmos enganar tentanto ser algo que não somos, ou a rodearmo-nos de pessoas que não são genuinas. Isto foi o que fizemos com a nossa música e o nosso álbum. Conectámos o que queriamos fazer com as nossas vidas e o que os três queriamos alcançar na música.




  • Rock/Metal são as palavras certas para definir a vossa música?

  • Pessoalmente eu não gosto de rótulos. Acho que o único propósito que servem é talvez encontrar o que procuramos num motor de pesquisa como o Google. Claro que tem elementos de rock e metal. Mas também existe muito mais. O importante na minha opinião é que quem nos ouve saboreie a nossa música. Se pertencer a um determinado género os ajuda a fazer isso, então serve o que serve para vocês!


  • Falem-nos um pouco mais acerca do vosso álbum “Confessions”, quais são as principais diferenças ou o que o destaca dos vossos trabalhos anteriores?

  • Tudo. Estamos a explorar novos caminhos aqui. Eu diria que é muito diferente de tudo o que já fizemos e esperamos que se destaque de qualquer outra banda que tenham ouvido. Sonic fizeram uma grande homenagem ás suas raízes e à cena metal. Agora é o momento de olhar o futuro e ver as possibilidades, não olhar para trás para o que já foi atingido.


  • Quais são as vossas expectativas para este álbum?

  • Tantas quantas é possivel ter. Estamos num momento muito feliz agora que toda a banda quer ir em tour a tempo inteiro, e estar com os nossos fãs. A nossa nova discográfica Despotz ajudou-nos a fazer vídeos espectaculares, no conteúdo nos media, e um álbum inacreditável. Todas as peças se encaixam. O que é importante agora é ir para os palcos.


  • “Confessions” tem uma concepção especial?

  • Preencher todas as nossas ambições, no potêncial máximo, admitir os nossos pecados, libertarmo-nos de pre concepções, lutar pelo que amamos e não por ideialismos do que achamos que devemos amar. É um conceito gráfico simples e incrível que explorámos neste álbum e é algo com que qualquer pessoa no planeta se pode relacionar. Se todos fizessemos um pouco de confissão, penso que o mundo como um todo seria muito mais pacifico.


  • Têm uma boa relação com a vossa editora?

  • Sim. Despotz são a espinha dorsal deste álbum e o seu apoio tem sido impagável nestes tempos.


  • Como é a cena musical na Suécia, especialmente em Estocolomo?

  • Parece que é o tudo ou nada. Temos muito bons artistas por cá. Muito heavy metal e muito house e pop. A música está viva e recheada de musicos e compositores e de público. Temos orgulho em chamar-lhe casa. Teve algum efeito nas sonoridades do álbum “Confessions”.


  • Quais são os vossos planos para o futuro?

  • Tour, tour e tour. Este é o nosso momento para fazermos o que amamos e não podiamos estar mais contentes. Ainda muito está por vir de Sonic. Videos, lançamentos exclusivos no Spotify, seremos banda de apoio em vários concertos de bandas de renome. Não vou mentir, esta deve ser a melhor fase da minha vida.


  • Qual é a vossa opinião acerca de Portugal?

  • É um local. Eu gostava de poder passar mais tempo em Portugal. Já aí estive uma vez. Só a comida com todo o pescado, as praias e o mergulho são de tirar o fôlego. Conseguia imaginar-me a viver aí um dia.



  • Imaginem que podiam ser um animal, qual escolheriam?

  • Provávelmente um albatroz. Os seus caminhos de migração levam-nos a percorrer o mundo. Não sou de ficar apenas por um sítio por muito tempo, ou fico ansioso. Só o facto de poder voar para locais mais quentes ou frios, num simples bater de asa, soa-me ao paraíso.


  • Gostariam de partilhar connosco algo que não tenha sido perguntado?

  • Apenas que foi uma excelente entrevista e que estamos ansiosos para conhecer os nossos fãs em Portugal, e embarcar numa viagem de música e amizade juntos.


Obrigada pelo vosso tempo.

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